Natural de Santa Maria, onde nasceu em 17 de janeiro de 1971, a advogada Luciana Krebs Genro (PSOL) foi reeleita para o quarto mandato na Assembleia Legislativa. Foi a deputada mais votada para a próxima legislatura e a segunda no total de candidatos, totalizando 111.126 votos. Quase 40% dos votos obtidos nas urnas foram em Porto Alegre (42.412 votos). Na sequência, aparecem Canoas (6.412), Gravataí (3.764), Viamão (2.590) e Novo Hamburgo (2.351).

Fundadora do PSOL, Luciana começou sua trajetória política no movimento estudantil, militando na Convergência Socialista, corrente interna do PT, partido pelo qual conquistou o primeiro mandato estadual em 1994, aos 23 anos, e reelegeu-se quatro anos depois. Foi também pelo Partido dos Trabalhadores que elegeu-se deputada federal em 2002, desvinculando-se da sigla em 2005 por divergências em relação à Reforma da Previdência implementada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Junto com outras personalidades da política nacional, ajudou a fundar o PSOL, partido pelo qual se reelegeu para a Câmara Federal em 2006. Candidata a presidente da República em 2014, recebeu 1,6 milhão de votos e terminou em quarto lugar na disputa. Além disso, concorreu à prefeitura de Porto Alegre em 2008 e 2012.

Na atual legislatura na Assembleia Legislativa, ela notabilizou-se pela defesa dos direitos dos servidores públicos, da auditoria cidadã da dívida do RS com a União e da extinção do Tribunal de Justiça Militar. Também presidiu, em 2019, a Comissão Especial para análise da violência contra a população LGBT e coordenou, em 2021, a Comissão de Representação Externa com o objetivo de acompanhar as investigações relativas ao incêndio do edifício da Secretaria de Segurança Pública. Ainda atuou em temáticas relacionadas aos direitos das mulheres, da negritude e da comunidade LGBTQIA+.

Para o próximo mandato, a prioridade é a luta pelo direito das mulheres. "A prioridade número um são as mulheres. Elas são vítimas de violência cotidiana e elas têm o interesse pelo conjunto do povo, já que a pessoa ou é uma mulher ou é filha de uma mulher. Então quando a gente atende as mulheres, a gente atende a o conjunto da população", explicou. Ela também pretende intensificar a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ e pela liberdade religiosa, além da defesa da educação e dos direitos humanos.

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Entrevistas à TV AL
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* Com a colaboração de Olga Arnt e informações da TV Assembleia