Ernani Polo foi reeleito para seu quarto mandato consecutivo pelo Progressistas (PP), obtendo 67.515 votos e ficando pela terceira vez entre os dez deputados mais votados da Assembleia Legislativa. Suas maiores votações foram em Santo Augusto (4.474) e Porto Alegre (2.620).
Polo nasceu em Ijuí em 26/02/1974, mas passou a infância e juventude em Santo Augusto. Além de ser agricultor, possui formação como técnico em Contabilidade e é bacharel de Direito. Iniciou a carreira política em 2000, como vereador mais votado em Santo Augusto. Em 2010 concorreu a deputado estatual, ficando como primeiro suplente. Em novembro de 2011, com o falecimento do deputado Chicão Gorski, assumiu a titularidade da cadeira.
Durante o primeiro mandato, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo – em que comandou o projeto Radiografia da Agropecuária Gaúcha –, coordenou as Frentes Parlamentares em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia e também das Pessoas com Deficiência, além de ter criado e presidido a CPI da Telefonia.
Em 2014, foi reeleito com 57.427 votos, sendo o 10º deputado mais votado do Estado. Nesse mandato, foi presidente da Comissão de Ética e integrou as Comissões de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; de Participação Legislativa Popular e também foi membro da comissão sobre dívidas dos Estados com a União e presidente da Comissão Especial sobre telefonia, da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). Em 2015, assumiu a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação no governo de José Ivo Sartori (MDB).
Reassumiu a cadeira de deputado na Assembleia Legislativa em 2018, ano em que garantiu o terceiro mandato com 67.248 votos, sendo o 8º deputado mais votado do RS. Neste período apresentou o projeto que modifica a forma de recolhimento do ICMS para serviços como energia elétrica e telefonia. Com a lei, o imposto pago pelo consumidor será creditado diretamente em favor do Estado.
Em 2020 foi escolhido para presidente da Assembleia Legislativa, com a meta de intensificar projetos que ajudassem a destravar o ambiente de negócios e investimentos no Rio Grande do Sul, tornando-o mais competitivo frente aos demais Estados. Sua gestão foi marcada pelo início da pandemia do coronavírus. No período, foram criados o Fórum de Combate ao Colapso Econômico e Social e o Seminário da Competitividade, fazendo a interlocução constante dos diversos segmentos da sociedade com os demais poderes. Naquele ano, a Assembleia teve uma economia de quase R$ 190 milhões com a racionalização dos gastos e a redução ou suspensão por algum tempo de atividades de rotina por causa da pandemia. Com isso foi possível devolver aos cofres do governo do Estado R$ 46 milhões, destinados ao enfrentamento à pandemia, acesso à internet de alunos da rede pública estadual e UERGS, e combate à estiagem.
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